terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Audiovisual

Seres audiovisuais... exploramos hoje uma gama imensa de recursos, que muitas das vezes nos transportam a realidades mágicas, fantásticas e fictícias, porem reais.



Quando adentro a uma sala de cinema procuro deixar de lado todas as minhas descrenças, preconceitos e questões físicas e até emocionais, afim de realmente me integrar ao meio que por forma de sons, luzes e cores e mensagens estou sendo integrado, porém o que mais me interessa é quando me pego analisando as formas da própria ficção imitar a realidade, é algo fascinante, quando vemos m alguns filmes onde as câmeras são tremidas propositalmente.

E quanto à realidade, até que ponto um documentário é real, se pegarmos de um principio onde vemos lugares dos quais nunca teremos acesso, ou pessoas das quais nos interessamos ou até mesmo determinados assuntos e no entanto tudo aquilo foi documentado, para os olhos do documentarista aquilo é real, mais para mim é surreal, pois é um recuso audiovisual, já foi dito que quando a realidade se assemelha à ficção é hora de fazer um documentário.



Mais todo esse texto, pois mais que pareça sem sentido ou sem objetivo, me tirou de uma noite de sono... melhor dizendo me livrou de uma solitária noite de insônia, na qual meus devaneios me levaram por esse mundo, onde fiquei refletindo sobre o real e o fictício... e tudo acabou no momento em que de minha janela acompanhei sol nascer e secar as doces lagrimas lua depositas nas folhas...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

De Fronte Ao Espelho

O brilho louco do diamante se ostentava em seus olhos, a vela acesa por sobre a mesa, seus olhos, notei em sua face toda a tristeza e decepção, por não saber se controlar... Sentia vergonha de sua figura de fronte ao espelho...
Certa vez me disseram que cada espelha guarda um naco de cada alma que o observa, isso a fazia com que sentisse medo, suas pupilas dilatadas olheiras um tanto quanto aparentes e seu cabelo desgranhado, essa não era a imagem que deveria ser capturada, pois o reflexo de seu interior não tinha absolutamente nada do que sua feição expressava naquele momento, era o exato oposto.
Jurei pela Coca-Cola que levantar-te eu iria, a colocaria no aconchego de meus braços e não permitiria que mais uma vez se entregasse, outrora me sentia um lixo, por não cumprir com o combinado.
Gostaria que em tais momentos apenas subisse na escarpa mais alta, somente para admirar o sol, abrir seus braços e se entregar ao vento. A concepção do sentimento como algo subjetivo o torna imensamente concreto.
Ora bolas, o amor nos surpreende a todo o momento e instante, pois como adultos que somos também somos quase sinceros, se sinceros somente fossemos com nossos sentimentos, talvez fossemos também somente felizes.
Romances vem e vão a cada pagina que é virada, amores permanecem as vezes se escondem um pouco para reaparecerem massivamente. Porem às vezes quando amamos nem sempre desejamos somente o bem, principalmente quando alguém que você quer tão bem já tem do seu lado outro alguém.
É simplesmente impossível de explicar, não é racional... É sentimental.

Fernando Pessoa disse que se não for ridícula não é uma carta de amor... Bem, se não é ridícula é pelo menos brega ou baranga como dizem as más linguas. Não sei se é forma mais usual de se escrever uma carta, mais é uma carta, e de amor.

Este texto já foi escrito à algum tempo, quando ainda estava no inicio de minha desventuras pelos mares da escrita, mais achei interessante publica-lo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!

Cá estou eu, em um inferno, quadrado, embaçado e trancado...cheio de maus olhares, nesse momento me visto de mais um de meus personagens que me fazem refletir, no qual vestirei as sandálias da humildade, o cocar do índio pagé do vale do pageú, onde a pomba gira que não para de girar enquanto crescem as brancas barbas do preto velho, ai não adianta você dizer que minha pagelanças não te influenciaram, serei o bom o médio e o mal, pois estou pronto pra mais uma peleja e além do mais te vejo fazendo o mesmo, por aí nesse verão...
Darei a graça de meu arroto vestido de fraque na reunião semanal da confraria dos amantes de nosso amado high society, e não adianta se envergonhar nem ficar com o rosto vermelho pois sei que não será pelo reflexo de seus rubis e sei que estás verde de inveja pelas esmeraldas da dinda que se esconde atrás do faisão, pois te vejo fazendo o mesmo... por ai nesse verão.
O sangue no tapete, colorido de sabão em pó demonstrava que houvera ali um assassinato, ou talvez uma iniciação às praticas sexuais do Kama Sutra, o negocio é que acabei de chupar a Laranja Mecânica logo após ser seduzido por Amelie Poulain, e essas informações estão fazendo minha cabeça girar, vou tomar um calmante, preciso dormir, preciso sonhar com algum animal, para correr até o botequim mais próximo e fazer a minha fezinha no jogo do bicho... Acordei e sonhei com uma lagartixa, toda grudenta esfregando sua língua em meus olhos, o jogo do bicho já se foi, desperdicei um bom palpite com um sonho asqueroso que não me rendeu nenhum tostão, mas te vejo por ai se mascarando e fazendo o mesmo, por ai nesse verão...
Naquela curva tem um pé de araçá, azedo como sua saliva, acido como meu coração, porem não o pressione pois está maduro e pode a qualquer momento se despedaçar fazendo com que o sangue escorra, ai pode ser tarde para juntar o pedaços, a mascara caiu... O personagem se desfez, o gelo derreteu, não pelo aquecimento global, mas por você estar feliz... Ao lado de alguém que você quer bem, pois minha salgadas lagrimas dizem o contrario, em um soluço me remonto e desejo que você seja feliz...

Valeu Baia...

Sabe a nova ortografia... então, como não estou muito familiarizado, decidi deixar muitos dos acentos de lado...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Filosóficamentefalando

Às vezes me pergunto se o sol que nos aquece e ilumina é realmente uma imensa estrela dotada de grande energia ou apenas uma ponta de cigarro acesa ao longe por alguém que nos domina como se estivéssemos presos em uma espécie de terrário, sendo dominados constantemente por escolhas feitas por outrem...



Pergunto-me se a roda de um carro em movimento, por mais vermelho que seja, está me conduzindo a algum lugar nesse planeta... Isso depende apenas de quem o pilota, de quem o conduz, da mesma forma como deveríamos conduzir nossos pensamentos, sempre em frente, estive pensado... O passado só nos arremete nostalgia, o futuro... Esperança, então a felicidade só pode se vivida no presente...
Se as marés sobem e descem assim como nossos momentos vividos ou que ainda serão vivenciados, comandados por alguma lua efêmera, constatemente mudando seu estado de espírito... O mais interesante que são salgadas como lágrimas. Lagrimas sem necessidade, pois na manhã seguinte estarão de novo cobrindo alguma encosta e a presenteando com conchas e tesouros escondidos por outrora... Um pouco mais tarde serão enegrecidas pelo manto da noite e banhadas pela luz da gloriosa lua... Fechando assim mais um ciclo...
Então vou lhes dizer... Não levem uma gripe tão a sério... Ela pode ser só mais um personagem, como esse que vos escreve... Ciclos abrem e fecham, personagens são criados e deixados de lado, pra mais tarde serem remontados em um outro espetáculo...
...Ainda me perguntam o motivo de se estudar filosofia...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Reflexão de 1º de Abril

Mentir é mau, pelo menos é o que aprendemos desde a infância.

Mentira é uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se o falante acredita que ela seja falsa.




Mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e é tido como um pecado em muitas religiões – Platão disse sim, enquanto Aristóteles, Santo Agostinho e Kant disseram não.

Mentir de uma maneira que piore um conflito em vez de diminuí-lo, ou que se vise tirar proveito deste conflito, é normalmente considerado como algo antiético, porém mentir para diminuí-lo ao invés de aumentá-lo é considerado totalmente permissível?

Enquanto alguns buscam diversão fora de casa, pois a cama já é fria, outros simplesmente trocam palavras calhentes pela internet, enquanto alguns juram fidelidade total às suas consortes outros juram fidelidade total às suas amantes.



E quanto ao ato de pensar, muitas vezes dizemos que não pensamos por medo, ou pelo simples fato de não querermos que as pessoas nos tenham como seres diferentes á sua esfera. Mentir pra si mesmo é mau? Então por que sempre o fazemos.

Acho que vivemos nos presenteando sempre com um cavalo de Tróia, é estranho pensarmos que acreditamos em coisas que duvidamos e as vezes mesmo pensando ser mentira sabemos que é verdade, ou simplesmente queremos que seja verdade; no entanto é tudo mentira.

E quanto à realidade do mundo, será que vivemos em alguma Matrix, ou quem sabe no Show de Truman.

Só sei que sou um amante das mentiras literarias, me delicio com história inventadas, que me foram vendidas, mentiras que muitas vezes me foram contadas por páginas amareladas, mentiras que às vezes dão a volta ao mundo em apenas 80 dias, apenas tenho grande afeição por esse tipo de mentira.

Abaixo estão alguns lugares visitados por mim, lugares que visitei mentindo pra mim mesmo, apenas colocando para funcionar essa maquina que me foi colocada entre as orelhas, tente também, talvez nem seja necessário que as janelas de sua alma sejam fechadas para que essa maquina entre em funcionamento, se possivel descreva essa experiência.

Navegue por mares nunca dante navegados...