O brilho louco do diamante se ostentava em seus olhos, a vela acesa por sobre a mesa, seus olhos, notei em sua face toda a tristeza e decepção, por não saber se controlar... Sentia vergonha de sua figura de fronte ao espelho...
Certa vez me disseram que cada espelha guarda um naco de cada alma que o observa, isso a fazia com que sentisse medo, suas pupilas dilatadas olheiras um tanto quanto aparentes e seu cabelo desgranhado, essa não era a imagem que deveria ser capturada, pois o reflexo de seu interior não tinha absolutamente nada do que sua feição expressava naquele momento, era o exato oposto.
Jurei pela Coca-Cola que levantar-te eu iria, a colocaria no aconchego de meus braços e não permitiria que mais uma vez se entregasse, outrora me sentia um lixo, por não cumprir com o combinado.
Gostaria que em tais momentos apenas subisse na escarpa mais alta, somente para admirar o sol, abrir seus braços e se entregar ao vento. A concepção do sentimento como algo subjetivo o torna imensamente concreto.
Ora bolas, o amor nos surpreende a todo o momento e instante, pois como adultos que somos também somos quase sinceros, se sinceros somente fossemos com nossos sentimentos, talvez fossemos também somente felizes.
Romances vem e vão a cada pagina que é virada, amores permanecem as vezes se escondem um pouco para reaparecerem massivamente. Porem às vezes quando amamos nem sempre desejamos somente o bem, principalmente quando alguém que você quer tão bem já tem do seu lado outro alguém.
É simplesmente impossível de explicar, não é racional... É sentimental.
Fernando Pessoa disse que se não for ridícula não é uma carta de amor... Bem, se não é ridícula é pelo menos brega ou baranga como dizem as más linguas. Não sei se é forma mais usual de se escrever uma carta, mais é uma carta, e de amor.
Este texto já foi escrito à algum tempo, quando ainda estava no inicio de minha desventuras pelos mares da escrita, mais achei interessante publica-lo.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!
Cá estou eu, em um inferno, quadrado, embaçado e trancado...cheio de maus olhares, nesse momento me visto de mais um de meus personagens que me fazem refletir, no qual vestirei as sandálias da humildade, o cocar do índio pagé do vale do pageú, onde a pomba gira que não para de girar enquanto crescem as brancas barbas do preto velho, ai não adianta você dizer que minha pagelanças não te influenciaram, serei o bom o médio e o mal, pois estou pronto pra mais uma peleja e além do mais te vejo fazendo o mesmo, por aí nesse verão...
Darei a graça de meu arroto vestido de fraque na reunião semanal da confraria dos amantes de nosso amado high society, e não adianta se envergonhar nem ficar com o rosto vermelho pois sei que não será pelo reflexo de seus rubis e sei que estás verde de inveja pelas esmeraldas da dinda que se esconde atrás do faisão, pois te vejo fazendo o mesmo... por ai nesse verão.
O sangue no tapete, colorido de sabão em pó demonstrava que houvera ali um assassinato, ou talvez uma iniciação às praticas sexuais do Kama Sutra, o negocio é que acabei de chupar a Laranja Mecânica logo após ser seduzido por Amelie Poulain, e essas informações estão fazendo minha cabeça girar, vou tomar um calmante, preciso dormir, preciso sonhar com algum animal, para correr até o botequim mais próximo e fazer a minha fezinha no jogo do bicho... Acordei e sonhei com uma lagartixa, toda grudenta esfregando sua língua em meus olhos, o jogo do bicho já se foi, desperdicei um bom palpite com um sonho asqueroso que não me rendeu nenhum tostão, mas te vejo por ai se mascarando e fazendo o mesmo, por ai nesse verão...
Naquela curva tem um pé de araçá, azedo como sua saliva, acido como meu coração, porem não o pressione pois está maduro e pode a qualquer momento se despedaçar fazendo com que o sangue escorra, ai pode ser tarde para juntar o pedaços, a mascara caiu... O personagem se desfez, o gelo derreteu, não pelo aquecimento global, mas por você estar feliz... Ao lado de alguém que você quer bem, pois minha salgadas lagrimas dizem o contrario, em um soluço me remonto e desejo que você seja feliz...
Valeu Baia...
Sabe a nova ortografia... então, como não estou muito familiarizado, decidi deixar muitos dos acentos de lado...
Darei a graça de meu arroto vestido de fraque na reunião semanal da confraria dos amantes de nosso amado high society, e não adianta se envergonhar nem ficar com o rosto vermelho pois sei que não será pelo reflexo de seus rubis e sei que estás verde de inveja pelas esmeraldas da dinda que se esconde atrás do faisão, pois te vejo fazendo o mesmo... por ai nesse verão.
O sangue no tapete, colorido de sabão em pó demonstrava que houvera ali um assassinato, ou talvez uma iniciação às praticas sexuais do Kama Sutra, o negocio é que acabei de chupar a Laranja Mecânica logo após ser seduzido por Amelie Poulain, e essas informações estão fazendo minha cabeça girar, vou tomar um calmante, preciso dormir, preciso sonhar com algum animal, para correr até o botequim mais próximo e fazer a minha fezinha no jogo do bicho... Acordei e sonhei com uma lagartixa, toda grudenta esfregando sua língua em meus olhos, o jogo do bicho já se foi, desperdicei um bom palpite com um sonho asqueroso que não me rendeu nenhum tostão, mas te vejo por ai se mascarando e fazendo o mesmo, por ai nesse verão...
Naquela curva tem um pé de araçá, azedo como sua saliva, acido como meu coração, porem não o pressione pois está maduro e pode a qualquer momento se despedaçar fazendo com que o sangue escorra, ai pode ser tarde para juntar o pedaços, a mascara caiu... O personagem se desfez, o gelo derreteu, não pelo aquecimento global, mas por você estar feliz... Ao lado de alguém que você quer bem, pois minha salgadas lagrimas dizem o contrario, em um soluço me remonto e desejo que você seja feliz...
Valeu Baia...
Sabe a nova ortografia... então, como não estou muito familiarizado, decidi deixar muitos dos acentos de lado...