“Pela profecia o mundo ia se acabar, porém pelo vagabundo é melhor deixar tudo como está”.
Acredito que essa frase caracteriza bem as eleições, tivemos de tudo um pouco. De loucos palhaços “quase” todos tiveram um pouco, incluindo os eleitores.
Foi uma mescla personalidades bem interessantes, Serra chamado de hipocondríaco, Marina Silva chamada de ecocapitalista (sabiam que ela não usa batom, ela unta os lábios com beterrabas), Dilma foi acusada de freqüentar a escola de Getulio Vargas, e que disse tudo isso? O “desbocado”, o “doido” e “anarquista”.
Já nas primeiras horas de segunda feira procurei algo que me tranqüilizasse, pensei que talvez os votos destinados ao Tirirca (por exemplo) sejam uma forma da sociedade estar iniciando um processo de revolução, uma forma de dizer que não somos os únicos palhaços do circo, mentira, acabei mentindo pra mim mesmo, isso serviu somente para acalmar meu coração durante alguns minutos, não quis mais me iludir diante do acontecido, as eleições realmente foram alvo de brincadeiras, foi o ultimo prego que fixou a lona.
Acompanhei a campanha de pessoas sérias, com ideais, que tiveram suas atitudes fundamentas e fatos históricos, refletidos, pensados e aplicados com muita coerência... ignorados pela sociedade.
Dizem que cada povo tem o governo que merece, será isso uma verdade? Acredito que não, governantes não lidam apenas com pessoas, sua gama de atuação é muito maior do que simples humanóides.
Mais cá entre nós, a dança do Tiririca é envolvente.